Dois dias depois de declarar que iria se manter firme no Afeganistão e um dia após afirmar que planeja intensificar as ofensivas contra a Al Qaeda no Paquistão o presidente estadunidense, Barack Obama, ganha o prêmio Nobel da PAZ. Soa um pouco estranho, mas analisemos os argumentos dos jurados nórdicos para justificar a inusitada escolha que desbancou favoritos como a senadora colombiana Piedad Córdoba, entre outros 200 candidatos.
Os dois principais argumentos da instituição foram “o esforço por uma diplomacia multilateral” e “a visão de um mundo nuclear sem armas”. A tentativa de abertura de dialogo com o Irã pode estar subentendido entre os argumentos assim como o pronunciamento, logo que chegou a Casa Branca, da importância de reduzir o arsenal nuclear russo e americano. Outra ação do Sr. Obama foi a retirada dos mísseis no leste europeu, decisão tomada pelo governo Bush no período de instabilidade entre Geórgia e Rússia.
A revista The Economist indaga quão prematuro não foi a decisão de dar o prêmio a um presidente com tão pouco tempo no cargo, apenas nove meses, e se a espera por mais políticas convincentes não seria a melhor escolha a fazer. Porém o que podemos estar vendo é uma valorização das tentativas dos Estados Unidos de diminuir confrontos e mandando uma mensagem para o país mais militarizado do mundo diminuir suas investidas bélicas, mesmo a premiação podendo significar uma antítese as ultimas ações do primeiro presidente americano a ganhar um Nobel da Paz, fica a espera por uma participação mais tênue e diplomática no cenário internacional.
Obama e o prêmio Nobel
http://www.economist.com/world/international/displayStory.cfm?story_id=14626903&source=features_box1
Obama intensifica a ofensiva a Al Qaeda no Paquistão
Obama se mantem firme no Afeganistão
Obama ganha Nobel da Paz:
Filipe, uma análise bem consistente, onde os pontos prós e contras foram levados em conta. Parabéns, siga assim que estás no caminho certo .
ResponderExcluirDirceo